Por Rárisson Ramon
A máxima que diz "onde há fumaça há fogo", se fez mais uma vez verdadeira no município de Ipu. Quem parou para observar a Bica de Ipu na tarde dessa segunda feira, a depender do ângulo geográfico, pode perceber o ofuscamento da parede rochosa por conta da enorme quantidade de fumaça produzida pelas queimadas. Não se sabe quem produziu a queimada, que não deixa de ser um ato prejudicial ao meio ambiente, e nem muito menos o ponto de origem.
O que se sabe é que a derrubada de árvores e a ação de queimadas são fatores que
contribuem para o alastramento da onda de calor na cidade e não se conhece um efetivo trabalho por parte de quem esteja a frente da secretaria municipal do meio ambiente para coibir atos dessa natureza.
Outro ponto gerador de riscos é a proximidade da queimada com residências e escola, o que em um período de baixa umidade e vegetação seca aumenta o raio de incidência do fogo que se não for controlado poderá causar enormes prejuízos aos que moram nas proximidades.
Espera-se que atos dessa natureza recebam uma atenção maior dos que compõem a gestão municipal, pois os riscos que uma queimada criminosa possa provocar são irreparáveis à vegetação e à fauna, e por extensão aos seres humanos.