Por Rárisson Ramon
Muito se discute sobre as pré-candidaturas a prefeito em
solo ipuense, onde se citam as três vias políticas, cada uma constituída por representantes
importantes. Nomes já despontam nas mídias sociais, e na imprensa escrita e
falada. Agendas de pré-campanha começam a agitar os finais de semana da cidade. Contudo, algo tem incomodado bastante tanto as vias de oposição como os que apoiam o
Prefeito Sérgio Rufino: o silêncio deste.
Até o presente momento, Sergio Rufino é candidato natural ao
projeto de reeleição pelo grupo de situação. Todavia não oficializou de forma
concreta. Não se encontra nenhuma informação na mídia que lhe dá sustentação
política sobre a sua ida a disputa pelo pleito de 2016. Há quem afirme que nem mesmo
amigos próximos e familiares têm essa certeza. Tal fato deixa muitos correligionários do prefeito
preocupados, pois veem em Sérgio a melhor possibilidade de continuarem usufruindo
das benesses de estarem no "poder", e outro nome poderia colocar
em xeque as chances de vitória.
Nos bastidores há inúmeras teses que apontam no sentido de que
Sérgio Rufino não tem a menor vaidade de seguir ao projeto de reeleição. Que se o
momento político não lhe for favorável ou as pesquisas não lhe forem
satisfatórias, que estaria disposto a “passar o bastão” a um aliado, onde os
mais otimistas apontam que seria da família dos Martins de Simão e Cel. “Fanico”,
ambos pertencentes ao PT local.
Os mais fanáticos acham que Sérgio Rufino estaria tentando
um acordo com a ex-prefeita Toinha Carlos, onde esta indicaria seu filho Diego
para a vice. Em 2018, Diego assumiria a Prefeitura e Sérgio iria concorrer a
uma vaga na Assembleia Legislativa. O depoimento do Diego na Rádio Regional de
Ipu que afirmou, categoricamente, que não aceita ser vice de ninguém torna essa
tese infundada, pelo menos se não voltar atrás com a palavra.
Presumi-se que Sérgio Rufino esteja promovendo todo esse
silêncio de forma proposital, devido ser mais interessante, ao mesmo, conhecer quem de
fato serão os seus reais opositores à corrida do executivo municipal, para
então entrar em campo e promover a chamada política do “rolo compressor” e
liquidar de uma vez por todas as chances de vitória de seus adversários.
A questão é: Será essa tática dará certo? Ou Sérgio tem algum
coelho escondido na cartola que lhe traga toda essa situação de conforto para
agir somente no tempo oportuno? A tradicional estratégia rufinista da política "de chegada" fará mais uma vez a diferença?
Amigos leitores, as dúvidas e incertezas continuam... O interesse de Sérgio à reeleição ainda nos é uma grande incógnita!
Imagem: ipunoticias.net